Zeferino, homem franzino, trabalhava nas barracas de praia, pertinho das jangadas.
Ali mesmo em outra barraca, morava com Furibunda, uma possante mulher e seus três filhos.
Num fim de semana, após receber sua semanada, ao invés de voltar pra casa, foi farrear...
Voltou como um gato namorador, de manhãzinha, todo lapado...
Não sabia mais nem caminhar. Estava torto!
Ao chegar na barraca, apenas colocou a "fuça" pra dentro, disse à sua muié! :
-Oi, meu amooô, ti amo mutcho!
Não esperava no entanto que ela com a força que tinha somada à gana que estava ,desse mão de um "rolo de macarrão" (*) gigante,rs...
Deixou -o com a cara de pizza, chatinha ,chatinha...
Nooooossa!
Foi um baita fuzuê!!!
Por duas semanas Zeferino não pode trabalhar, mas nunca mais se atreveu a deixar Furibunda a lhe esperar!😉😊
(*) rolo que os jangadeiros usam para colocar as jangadas no mar...
Assim que vi não quis perder a chance de brincar...
beijos praianos, chica

Te quedo genial. Te mando un beso.
ResponderExcluirQue texto legal, criativo e humorÃstico! Apesar da dó que senti do Zeferino, cai na gargalhada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bem feito, pra quê foi deixar Furibunda sozinha a lhe esperar, ela fez muito bem!!!
ResponderExcluirBeijos!
Excellent text Chica! I was reading it and a smile formed on my lips! I'm glad to see you well, I haven't had any time lately so I've missed you, but let's be well...
ResponderExcluirUauuuuuuuu.... Chica!
ResponderExcluirAinda deitada, li o teu poema tão criativo e humorÃstico que me deixou bem disposta ,a rir ...
Só tu, minha amiga!!!
Parabéns e obrigada por este momento descontraÃdo.
Beijinho e ótimo dia de bom humor, Chica.😘
Well done Chica! I had to laugh at the pizza face!
ResponderExcluirTake care, enjoy your day and have a wonderful week.
Querida Chica,
ResponderExcluirteu texto é uma delÃcia 🤤 uma pequena crônica de costumes, dessas que carregam o sabor do mar, o humor do povo e o ritmo leve da oralidade. 😉Zeferino e Furibunda parecem saÃdos de uma conversa à beira da praia: personagens vivos, cheios de exageros e graça, retratados com aquele olhar carinhosamente brincalhão que só tu tens.😊
A cena do “rolo de macarrão” é puro teatro popular a comédia que nasce do cotidiano e da esperteza da mulher que não se deixa enganar. Tudo é contado com um humor redondo, musical, cheio de ritmo, e eu estou terminando o texto sorrindo, quase ouvindo as ondas e o falatório das barracas.
Tua escrita brinca como quem vive: com leveza, com afeto e com uma sabedoria travessa. É prosa que cheira a maresia e ri das pequenas tragédias do amor como quem diz: “vamos brincando enquanto dá”.
Com ternura,
Nanda!
Amei 🥰