Beth tinha algo muito importante a fazer.
Tinha pressa...
Anos e anos tinham se passado e ela só então, soube notícias do pai.
Ainda que ele não merecesse ,sentia vontade de estar mais próxima, de qualquer modo possível.
Assim, tão logo soube, pegou o carro e foi até o local indicado... Um antigo cemitério onde apenas o portal se mantinha .
Entrou e procurou pelo nome...
As poucas cruzes eram quase inelegíveis...
Nada encontrando, ali mesmo, fez uma oração por ele e acredita ter até ele chegado.
Afinal, depois ficou sabendo que o pai nem com o nome verdadeiro pudera ser enterrado. Eram tempos de feia e cruel ditadura...
Mesmo assim, sente que o perdoou e sua parte foi feita.
A dele,pelo abandono, o universo deu o troco por tudo que viveu e sofreu!Coitado!
Podem fazer um post ou deixar, simplesmente aqui nos comentários...
beijos, chica
Adorei o teu conto sofrido que faz jus ao ditado:
ResponderExcluir"A lei do retorno não falha quer para o mal, tanto com para o bem."
Neste caso, foi para o mal!
Parabéns!
Beijinho e óptimo fim de semana, Chica.😘
Boa noite de paz, querida amiga Chica!
ResponderExcluirMeu Deus, eu não leio nenhuma participação sem antes faze a minha e tivemos um veio muito similar quanto ao lugar onde decorre nosso conto.
A ditadura foi cruel para muitos. Eu confesso que não atinava ainda para muita coisa. Amigas mais idosas contam coisas difíceis, já trabalhavam.
Um conto com fatos reais muito bem contado.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
https://www.idade-espiritual.com.br/2025/07/muito-alem-do-memorial.html
* sem antes fazer...
ExcluirChica, muito bom seu conto de encontro e desencontro. Nem sempre dá tempo para uma reconciliação depois de anos de afastamento, mas pelo menos, valeu pela atitude da procura por parte de Beth.
ResponderExcluirÀ noite o portão de ferro assusta, mas de dia podemos ver
ResponderExcluirflores e imagens enfeitando os túmulos...
Em suma: a noite todos os gatos são pardos.
Um ótimo fim de semana, amiga Chica.
Grande abraço.
Nunca deixe de dizer eu te amo, pois o amanhã pode ser distante. Perdoar é para poucos, esquecer para alguns e de arrependidos temos uma multidão. Um conto para reflexão muito bem enredado.
ResponderExcluirAbraços e feliz fim de semana para vocês.
Meu link
https://mineirinho-passaredo.blogspot.com/2025/07/gritos-da-dor.html
A Memória das Memórias é o que se sente dentro da Alma.
ResponderExcluirUma História como tantas outras, mas que toca pela similitude do dia a dia.
Beijo,
SOL da Esteva
Uma imagem inspiradora.
ResponderExcluirHello, Chica
ResponderExcluirA touching story and a pretty image.
Take care, enjoy your day and happy weekend.
Inspirada e bem criativa história. Que linda e tocante história.
ResponderExcluirBeijinhos e um excelente fim de semana
Boa tarde Chica,
ResponderExcluirA imagem é lindíssima e sua história muito comovente.
Dá que pensar.
Beijinhos e um fim de semana muito abençoado.
Emília
https://ailime-sinais.blogspot.com/
Chica, um perfeito conto, mas fazendo memórias de um tempo atroz de tristeza. Estás pronta para escrever até lindos romances, pelas sequências que neste post encontrei. Parabéns! Meu abraço e a imagem me fez supor um outro tempo. beijos!
ResponderExcluirhttps://casadaalquimiaml.blogspot.com/2025/07/botando-cabeca-pra-funcionar.html
ResponderExcluirOi Chica
ResponderExcluirEm meio à dor, Beth encontrou na despedida silenciosa a força do perdão e a paz de ter cumprido seu papel.
Um belíssimo conto para uma imagem espetacular
Beijinhos querida
Minha participação aqui
ResponderExcluirhttps://brincarcompalavrass.blogspot.com/2025/07/botando-cabeca-para-funcionar.html
Boa noite querida Chica
ResponderExcluirMinha inspiração começa assim:
O portão entre estações”
Era outono, mas as cores gritavam como se quisessem resistir à melancolia. As folhas pendiam dos galhos como memórias prestes a cair, douradas de saudade. O portão de ferro, entreaberto, não guardava mais nada só a passagem do tempo. As paredes, cansadas e rachadas, contavam histórias de quem chegou e nunca mais voltou.
E ali, como uma peça fora do tempo, o carro azul um sobrevivente de outra década repousava, coberto de folhas secas e silêncios antigos. Azul de um céu que não voltaria mais. Como se alguém tivesse ido embora depressa demais, deixando tudo em pausa. Ou como se estivesse prestes a voltar, a qualquer momento, para retomar o que ficou inacabado. Era um lugar que não existia em mapas, mas morava dentro de mim. Como todos os lugares que nunca esquecemos.
Beijo Chica
Com carinho,
Nanda!
Lindo Fernandinha.
ExcluirChica, desculpa, devo postado em outro post teu antes detse. Risos... É sono amiga desculpa.
ResponderExcluirImagina! Ficou linda demais tua participação! Obrigadão! bjs
ExcluirE que bela imagem. Parabéns pelas vossa participações.
ResponderExcluirIsabel Sá
Brilhos da Moda