pensamentos povoam aquela mente...
Ela ali, distante, quieta, sozinha
estuda, observa o que dentro de si sente...
Vê um galho bem parado,
nem se importa com o vento ali soprado.
O outro, leve, bem de leve se move...
E ela, tanto a pensar!
Quase não aguenta!
Por que não pode ser um galho?
Por que não pode uma flor ser?
O galho vive só ou sendo soprado...
A flor, de carona no vento,
passeia com o galho amado...
Ah, Chica... que delicadeza em transformar o balançar dos galhos num espelho da alma!
ResponderExcluirTão bonito ver como teu olhar pousa sobre a natureza e dela colhe sentidos profundos. Às vezes, a gente queria mesmo ser galho firme ou flexível ou flor, leve e entregue ao vento… Mas somos essa mistura danada: um pouco raiz, um pouco brisa, um tanto pensamento.
Obrigado por nos lembrar da poesia que mora no simples gesto de observar.
Abraços
Daniel
https://gagopoetico.blogspot.com/2025/07/silencios-de-inverno.html
Fiquei aqui, como tua personagem, observando em silêncio o balançar dos galhos fora e dentro de mim. Tem dias em que a gente queria mesmo ser só flor, levada no vento, sem precisar entender tanto.
ResponderExcluirMas aí vem tua escrita e lembra: até o galho parado faz parte da dança.
Obrigada Chica, por esse instante de leveza e verdade.
Com carinho,
Nanda!